Solenidade

Celebração conjunta dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Simão, filho de Jonas e irmão de André, foi o primeiro entre os discípulos a confessar que Jesus era Cristo, Filho de Deus vivo, por quem foi chamado Pedro. Paulo, o Apóstolo dos gentios, pregou Cristo crucificado aos judeus e aos gregos. Ambos, na fé e no amor de Jesus Cristo, anunciaram o Evangelho na cidade de Roma e morreram mártires no tempo do imperador Nero: Pedro, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo e sepultado no Vaticano, junto à Via Triunfal; Paulo morreu ao fio da espada e foi sepultado junto à Via Ostiense. O triunfo dos dois Apóstolos é celebrado neste dia, com igual honra e veneração, em todo o orbe da terra.

Missa da vigília

LEITURA I At 3, 1-10

Naqueles dias, Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da tarde. Trouxeram então um homem, coxo de nascença, que colocavam todos os dias à porta do templo, chamada Porta Formosa, para pedir esmola aos que entravam. Ao ver Pedro e João, que iam a entrar no templo, pediu-lhes esmola. Pedro, juntamente com João, olhou fixamente para ele e disse-lhe: «Olha para nós». O coxo olhava atentamente para Pedro e João, esperando receber deles alguma coisa. Pedro disse-lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda». E, tomando-lhe a mão direita, levantou-o.

compreender a palavra
Observemos os pequenos detalhes que este texto apresenta. Subir ao Templo para rezar nas três horas da tarde mostra que os cristãos ainda frequentam o lugar de culto dos judeus e a proximidade de Pedro com João revela que cumprem o mandato do Senhor de irem dois a dois. O paralítico é colocado junto à porta formosa que dá acesso ao átrio dos gentios, dá a ideia de que o evangelho é para todos. O paralítico pede esmola, mas Pedro obriga-o a olhar para ele, colocando-o ao mesmo nível e atribuindo-lhe a mesma dignidade. Olhar nos olhos é o princípio básico para que algo de grandioso aconteça. Estende-lhe a mão e cura-o em nome de Jesus. O ouro e a prata são trocados por Jesus e é em seu nome que tudo acontece na vida de Pedro João e de todos os que confiam, também na vida daquele coxo. O homem, que até aí estava sentado todos os dias à porta do templo sem poder entrar, agora pode entrar aos saltos cantando e louvando a Deus.

meditar a palavra
Esta palavra interroga os cristãos de hoje. Só reza de verdade quem se encontra com os irmãos caídos à beira da vida, sentados na solidão, prostrados sob o peso das dificuldades, parados pelas múltiplas paralisias. Subir ao templo significa levar nas mãos a vida de todos os que não sobem, mas que são revitalizados pelo nome de Jesus que transportamos nos lábios e nas mãos, quando cuidamos. Curar é olhar nos olhos e levantar do chão das impossibilidades os que têm fome ou sede, os que estão nus, doentes ou presos. Louvar o Senhor é abrir as portas a todos os que se sentem indignos de entrar por sentirem a força da exclusão. Vencer as diferenças é caminho para que todos os povos levantem os braços dando graças.

rezar a palavra
A tua palavra chama-me para junto dos que estão sentados nas escadarias da vida ou junto das portas formosas de todas as cidades. Mostra-me Senhor o caminho para a eles chegar, com a humildade que lhes confere dignidade, com a atenção que lhes dá alento, com as palavras que os renova na esperança, com as mãos capazes de erguer e com o amor que transforma a vida em louvor.

compromisso
Quero ser como, Pedro e João, instrumento do amor de Deus junto dos que se sentem excluídos.


LEITURA II Gl 1, 11-20

Eu vos declaro, irmãos: O Evangelho anunciado por mim não é de inspiração humana, porque não o recebi ou aprendi de nenhum homem, mas por uma revelação de Jesus Cristo. Certamente ouvistes falar do meu proceder outrora no judaísmo e como perseguia terrivelmente a Igreja de Deus e procurava destruí-la. Fazia mais progressos no judaísmo do que muitos dos meus compatriotas da mesma idade, por ser extremamente zeloso das tradições dos meus pais. Mas quando Aquele que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, Se dignou revelar em mim o seu Filho para que eu O anunciasse aos gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue, nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim; mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco. Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para ir conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias. Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. – O que vos escrevo, diante de Deus o afirmo: não estou a mentir. –

compreender a palavra
A carta aos Gálatas, escrita para revitalizar a fé daqueles que se tinham afastado do Evangelho pregado por Paulo, devido à intervenção de falsos “profetas”, oferece, no texto que lemos nesta solenidade de S. Pedro e S. Paulo, uma apresentação do apóstolo como um dos escolhido do Senhor e credenciado para anunciar, com toda a verdade, o Evangelho de Jesus Cristo. De facto, Paulo preocupa-se em mostrar que não anuncia por sua conta, mas porque lhe foi encomendado pelo Senhor o ministério do anúncio que ele realiza por toda a parte como o fez na Galácia. A garantia da autenticidade do seu evangelho assenta na escolha que recai sobre ele desde o seio materno, na revelação de que foi alvo e na missão que lhe foi confiada. A missão recebeu-a diretamente do Senhor e destina-se a anunciar o Evangelho aos gentios. Não devem os gálatas seguir outro evangelho além daquele que ele, Paulo, lhes anunciou.

meditar a palavra
Ao ouvir Paulo narrar com tanta certeza o chamamento de que foi alvo, percebemos que, muitas das realidades da nossa vida não se devem à intervenção dos homens mas à ação de Deus em nós. De facto, também a nós o Senhor chamou desde o seio materno. Só desse modo podemos existir. Se por um momento o Senhor deixar de pensar em nós seremos absorvidos pelo nada. Deus que nos criou também nos chamou e predestinou para a missão. Paulo percebeu que era enviado como apóstolos aos gentios. Nós havemos de entender que missão o Senhor nos confia. Não é necessariamente o que nós gostávamos de fazer ou encarnar, mas o que Ele coloca nas nossas mãos. Como Paulo encontraremos obstáculos à concretização dessa missão, mas aquele que nos chama e nos envia, esse nos indicará o caminho da verdade. Por outro lado, percebemos na atitude dos gálatas, como é fácil abandonar o verdadeiro Evangelho, só porque alguém chegou e falou e nos pareceu mais interessante.

rezar a palavra
Tenho diante de mim a certeza do teu chamamento e convite a ser no meio dos homens um discípulo que anuncia o verdadeiro Evangelho. Dá-me a fortaleza de Paulo, Senhor, para não permitir que as dificuldades me forcem a desanimar, na certeza de que a missão é tua e não minha e que esperas que confie na tua ação através do meu compromisso.

compromisso
Quero anunciar em todo o tempo e lugar o Evangelho de Jesus que me foi confiado.

EVANGELHO Jo 21, 15-19

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».

compreender a palavra
O momento é sério. Jesus ressuscitado interroga Pedro sobre o amor: “tu amas-Me mais do que estes?”. Parece fácil e, por isso, Pedro responde: “Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo”. No entanto, Jesus insiste, como quem provoca Pedro a ir mais longe na força das palavras, na verdade do coração que nem sempre acompanha as palavras, na força da vida que precisa ser resgatada da negação “Não sou” profetizada e vivida dias antes. Pedro vai perdendo as forças e ganhando convicção. E, respondendo três vezes “bem sabes que te amo” só na terceira se percebe rendido ao projeto “tu mesmo estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. Quando fores mais velho serás como o teu mestre a quem cingiram e levaram. Aqui, Pedro, compreendeu o que significa seguir Jesus.

meditar a palavra
É tão fácil para nós dizermos “sim”, “acredito”, “tenho fé”, “sou cristão”, “sou discípulo”. As palavras fáceis de dizer que necessitam repetição para se tornarem verdade. Por detrás destas palavras está a pergunta de Jesus: “amas-me?” e também a nossa negação de cada dia formulada, tantas vezes com um “mas”. “Sim… mas”, “creio… mas”, Sou…, mas”. No fundo a resposta é “não”. “Não quero”, “não sigo”, “não vou”, “não estou disponível”. “Quero, mas não assim”, “creio, mas não dessa maneira”, “sou, mas não contes comigo para…”. Estamos longe de aceitar que venha outro e nos leve para onde não queremos. Não estamos disponíveis para seguir o mestre até à cruz.

rezar a palavra
É difícil, Senhor, olhar a vida com toda a sua promessa, com toda a sua beleza, com todas as suas propostas e possibilidades e dizer, “renuncio a tudo isto por causa de ti”. Tudo, parece demasiado. Algumas coisas, alguns dias, durante um tempo, até certo ponto eu serei capaz. Mas tudo, sempre e para sempre, parece-me demasiado. Ainda não consigo ir até à cruz, Senhor. Ajuda-me.

compromisso
Intensifico a minha preparação interior para renunciar em nome de Jesus.

Missa do dia

LEITURA I At 12, 1-11

Naqueles dias, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João, e, vendo que tal procedimento agradava aos judeus, mandou prender também Pedro. Era nos dias dos Ázimos. Mandou-o prender e meter na cadeia, entregando-o à guarda de quatro piquetes de quatro soldados cada um, com a intenção de o fazer comparecer perante o povo, depois das festas da Páscoa. Enquanto Pedro era guardado na prisão, a Igreja orava instantemente a Deus por ele. Na noite anterior ao dia em que Herodes pensava fazê-lo comparecer, Pedro dormia entre dois soldados, preso a duas correntes, enquanto as sentinelas, à porta, guardavam a prisão. De repente, apareceu o Anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela da cadeia. O Anjo acordou Pedro, tocando-lhe no ombro, e disse-lhe: «Levanta-te depressa». E as correntes caíram-lhe das mãos. Então o Anjo disse-lhe: «Põe o cinto e calça as sandálias». Ele assim fez. Depois acrescentou: «Envolve-te no teu manto e segue-me». Pedro saiu e foi-o seguindo, sem perceber a realidade do que estava a acontecer por meio do Anjo; julgava que era uma visão. Depois de atravessarem o primeiro e o segundo posto da guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, e a porta abriu-se por si mesma diante deles. Saíram, avançando por uma rua, e subitamente o Anjo desapareceu. Então Pedro, voltando a si, exclamou: «Agora sei realmente que o Senhor enviou o seu Anjo e me libertou das mãos de Herodes e de toda a expectativa do povo judeu».

compreender a palavra
Pedro é preso porque isso agrada aos judeus. No entanto, não agrada a Deus nem à Igreja. Enquanto pedro está preso a Igreja reza e Deus envia o seu anjo. Pedro dorme entre soldados preso com duas correntes. O anjo toca-lhe no ombro e manda-o levantar-se e tomar as suas vestes porque vão sair. Atravessam os piquetes de soldados e a porta da prisão abre-se por si mesma. Pedro não entende, mas segue o anjo cumprindo a sua ordem. No final Pedro percebe o que se passou e exclama: “Agora sei realmente que o Senhor enviou o seu Anjo e me libertou das mãos de Herodes e de toda a expectativa do povo judeu”.

meditar a palavra
Tanto a Igreja como cada um de nós, passa por situações de incompreensível perseguição. Não é bom ser perseguido, mas a perseguição agrada sempre a alguém e é sempre oportuna para alguns. A Igreja, porém, não deixa de rezar por aqueles que sofrem as injustiças dos homens, sobretudo quando acontecem por causa da fé e Deus não abandonam aqueles que o amam. O anjo do Senhor está vigilante e liberta todos os que estão prisioneiros da maldade dos homens. Sem compreender como, aqueles que foram alvo da perseguição, veem-se livres e fortalecidos na sua fé e na sua esperança.

rezar a palavra
Dá-me, Senhor, a coragem de enfrentar as perseguições de cada dia, as incompreensões e injustiças dos homens. Que as cadeias, os soldados e as grades não signifiquem a minha paralisação na fé nem o meu desânimo na esperança. Que as portas se abram e as correntes caiam e eu possa ver fortalecidos os meus membros para te seguir.

compromisso
Como Pedro apresento-me cheio de coragem no meio do mundo para anunciar a todos o evangelho de Cristo.

LEITURA II 2Tm 4, 6-8.17-18

Caríssimo: Eu já estou oferecido em libação e o tempo da minha partida está iminente. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. E agora já me está preparada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me há de dar naquele dia; e não só a mim, mas a todos aqueles que tiverem esperado com amor a sua vinda. O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todos os pagãos a ouvissem; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará de todo o mal e me dará a salvação no seu reino celeste. Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amen.

compreender a palavra
Paulo encontra-se preso e consciente de que a sua carreira chegou ao fim. Terminam os seus dias porque a sentença de morte parece eminente e termina a sua missão, que cumpriu escrupulosamente não se furtando a nenhum sacrifício por causa do evangelho. Paulo aguarda a recompensa, a coroa de glória, que não é dada pelos homens, mas por Deus. Ele não correu para ganhar a coroa de louros, mas a coroa de glória. Não correu sozinho, acompanhou outros para todos chegarem a meta. O evangelho foi anunciado e essa glória ninguém lhe pode tirar.

meditar a palavra
Perante as palavras de Paulo a Timóteo podemos perceber a alegria da missão cumprida. A alegria da fé vivida com toda a intensidade. A alegria por ter valido a pena todo o esforço, toda a dedicação, toda a entrega. O evangelho tornou-se para Paulo a principal razão de viver e os pagãos aqueles a quem incansavelmente o anunciou. Não procurou a recompensa dos homens, mas aguarda a recompensa de Deus. Paulo ensina-nos a atitude certa diante do evangelho. Uma entrega total, sem desânimo e motivada pela fé para que seja conhecido de todos o mistério de Cristo. E a liberdade total diante dos homens capaz de aceitar até a morte, porque o prémio virá das mãos de Deus.

rezar a palavra
Olho para mim, Senhor, e vejo-me pobre e desinteressante diante do testemunho de Paulo. Desejo poder dizer como ele, “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”, mas sinto-me tão longe de tal audácia. Gostava de viver tanta certeza como Paulo “já me está preparada a coroa da justiça”, mas sinto não o mereço. Percebo que é “para todos aqueles que tiverem esperado com amor a sua vinda” e eu espero, Senhor. Sinto também que estás a meu lado e me dás força, mas ainda assim, me sinto fraco. Livra-me, Senhor, da boca do leão.

compromisso
Intensifico em mim a vivência do evangelho.

EVANGELHO Mt 16, 13-19

Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».

compreender a palavra
O texto evangélico pretende apresentar-nos Pedro e o seu lugar na Igreja. Jesus estabelece um diálogo com os discípulos que parte do geral para o particular. “Quem dizem os homens que é o Filho do homem?” A generalidade dos homens dá origem a uma variedade de respostas. Não há consenso relativamente a Jesus. “E vós, quem dizeis que eu sou?”. A pergunta dirigida ao grupo obtém uma resposta que é dada por um que fala em nome do grupo. Estabelece-se o consenso porque a resposta não vem dos homens, mas de Deus, da mesma maneira que as chaves não são um poder dos homens, mas um poder de Deus em favor dos homens.

meditar a palavra
A resposta sobre Jesus é sempre uma resposta difícil se nasce dos meus critérios, da minha maneira de ver e pensar. Se quero dar uma resposta verdadeira que me compromete com Jesus e com a sua Igreja tenho que ouvir a voz do Pai. O Pai manifesta-se na Palavra da Escritura e na palavra da Igreja, porque foi na palavra e à Igreja que o Pai se revelou. Sem a Igreja a resposta sobre Jesus é apenas um conjunto de ideias que podem estar certas ou erradas, mas que, desde logo, não têm nada a ver com a minha vida nem me comprometem decididamente com o seu projeto que é vencer as forças do inferno.

rezar a palavra
Também quero ser feliz por experimentar a minha vida comprometida contigo, Senhor. Quero ouvir a voz do Pai que me revela o teu mistério. Quero ser discípulo capaz de atar e desatar para que tudo em mim seja tua pertença e nada me separe da verdade que tu és, Senhor.

compromisso
As minhas palavras de hoje vão ser as de Pedro: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».